quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Menores infratores ateiam fogo em jovem durante motim em Goiás

Agressão foi causada por um desentendimento entre vítima e adolescentes.
Rapaz, que teve queimaduras no braço e no rosto, foi levado para hospital.


Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Um jovem de 18 teve parte do corpo queimado durante um motim nesta quarta-feira (12) no Centro de Atendimento Sócio Educativo (Case) de Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. A agressão foi motivada por um desentendimento da vítima com outros menores infratores, que exigiam sua transferência para outra ala da unidade. Durante a ação, diversas grades ficaram danificadas, o que compromete a segurança do local.
Uma servidora do Case, que não quis se identificar, informou que, devido a esse problema de convivência, dois internos menores de idade provocaram faíscas usando os fios de iluminação do prédio e colocaram fogo em um pedaço de espuma, retirada de um colchão. Em sequência, foram até o alojamento do jovem e colocaram fogo no colchão e lençóis. O fogo se espalhou rapidamente, atingindo a vítima.
Durante motim grades dos alojamentos foram destruídas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Os agentes só perceberam o que tinha ocorrido quando o jovem começou a gritar e pedir socorro. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital. As chamas atingiram principalmente os braços e rosto do rapaz.
Em nota, a unidade de saúde disse que não pode informar o estado de saúde dele, pois se trata de “vítima de crimes ou investigação policial” e a divulgação dessa informação “pode proporcionar riscos à segurança do mesmo”.
Embora seja um centro de internação para menores infratores, o Grupo Executivo de Apoio à Criança e Adolescente (Gecria), responsável pelo Case, disse que a vítima cometeu o ato infracional e foi internado ainda quando menor de idade. Porém, a internação para menores infratores pode se estender por até três anos. Assim, é possível que os menores infratores fiquem até os 21 anos de idade.
Durante o motim, alguns dos adolescentes quebraram diversas grades dos alojamentos para tentar fugir. O Grupo de Patrulhamento Tático foi até o local para conter a rebelião e manter a segurança no local.

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